terça-feira, 24 de janeiro de 2012

VEREDAS ANTIGAS


Nestes dias li um dos devocionais enviados pelo Pr. Alexandro sobre religiosidade. Meditando sobre isto, pensei que como igreja precisamos fugir do ritualismo e da rotina. Tendemos a nos acostumar muito facilmente com as coisas e isto se estende até com a manifestação do Espírito de Deus. Precisamos avaliar nosso coração sempre, porque aquilo que fazemos pela milésima vez pode ser realizado de forma mecânica, sem vida, sem expectativas. Nossa alma nos leva a pensar: é só mais um culto, apenas mais uma reunião de célula; o que haverá de diferente nestes eventos? Saiba que o Espírito Santo só age na vida daquele que tem expectativas n´Ele, que busca, que clama, que chora.

Mas ao mesmo tempo estamos caminhando sobre uma linha muito fina, pois podemos cair nos excessos, na extravagância que mais se parece com apelos emocionais.

O que quero dizer é que na presença de Deus devemos agir com liberdade. Se você quer gritar, então grite. Se quiser chorar, chore. Se quiser se calar e apenas contemplar, cale-se. Não aja pensando em ser diferente, em fugir do ritualismo. Existem alguns valores que foram implantados no passado e que são válidos ainda hoje. Na verdade, creio que se os valores que foram estabelecidos no passado pelos nossos avós e bisavós espirituais fossem mantidos ainda hoje, o mundo não teria entrado com tanta força dentro das igrejas.

Estamos na geração do "o que é que tem". Pastores que pregam o que não vivem. Jovens que sobem ao púlpito para fazer um showzinho gospel. Homens e mulheres rebeldes que tomam a palavra e têm a liberdade de falar na congregação dos santos. Pessoas com o coração cheio de pecados que não se constrangem nem um pouco em levantar as mãos e adorar nos cultos, demonstrando uma falsa espiritualidade. Pessoas que são cristãs apenas aos finais de semana, porque durante a semana não se diferenciam em nada dos incrédulos. Jovens que se assentam na roda dos escarnecedores, mas que também se assentam na "roda dos santos" para ensinar, com uma linguagem "crentês" fluente.

Hoje pela manhã, lendo o livro de Provérbios, um versículo me chamou bastante a atenção. Ele diz assim: "Não removas os marcos antigos que puseram teus pais" ( Prov. 22.28)
O Espírito Santo age como ondas, quando elas vêm, devemos mergulhar, não podemos ficar de fora, devemos deixá-la nos conduzir para onde quiser. Mas nunca devemos nos esquecer que há fundamentos que foram estabelecidos no passado. São valores, tradições, que devemos selar em nosso coração, pois nos livra do mundo, do pecado, dos excessos que servem como brechas para o inimigo atuar.

Façamos prevalecer as veredas que antigamente foram estabelecidas. Que não tenhamos medo de sermos vistos como estranhos, E.T.´s, gente brega, bitolada, fanática. Que o mundo nos rejeite, mas que o Cordeiro nos receba naquele dia para participar das bodas!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

RETOMANDO A ROTINA...

Daqui a três dias retorno a rotina de trabalho. Adeus licença maternidade! Glorifico ao Senhor que cuida de todos os pequenos detalhes da minha vida e me permitiu ficar com minha filhinha por seis meses. Retomo a rotina, mas agora com outras prioridades. Dá um pouco de medo, ansiedade. Afinal, agora sou mãe, esposa, profissional... Tenho entregado nas mãos do Senhor e pedido sabedoria, muita sabedoria para lidar com tudo! Nestes dias tenho me baseado na palavra de Provérbios 31, agora mais do que nunca preciso ser a mulher virtuosa que esta passagem descreve.

Mas tenho certeza de que 2012 será um ano de muito aprendizado em minha vida. Com a chegada da Luiza não parei de aprender um só dia sequer! É tudo tão maravilhoso, tão intenso! É um amor que dói, amor de mãe, só sentindo pra saber! Nesta semana fiquei doente, acho que contraí essas "benditas" viroses que de tempos em tempos contaminam todo mundo. Não pude cuidar da Luiza e foi necessário que ela dormisse na casa dos meus pais. Meu desespero foi grande, não por estar doente, mas por pensar na Luiza. Cheguei a pensar que mãe nunca poderia ficar doente (rssss...)! Coisas de mãe mesmo... É, mas não tem jeito, mãe fica doente, mãe precisa trabalhar, às vezes a mãe tem que se ausentar... por isso não posso ser superprotetora e achar que a Luiza só precisa de mim. Naturalmente isso será ruim para ela. Criamos os filhos e eles não ficarão para sempre debaixo das nossas asas. Vão para o mundo. Conquistam sua independência. É tão interessante que quando um filho chega, leva tempo até que nos acostumamos com a nova rotina da casa. Quando eles se casam e saem de casa, deve levar um tempo também para nos acostumarmos sem eles.

Vi este vídeo na internet. É uma música bem antiga da Cristina Mel, mas toda mulher que se torna mãe conhece esta canção. Quem é mãe não consegue ouvir esta música sem chorar! É linda! Eu ainda não era mãe quando ouvi esta canção no Encontro de Casais com Cristo, me derramei em lágrimas! Vale a pena ouvir!